sexta-feira, 31 de maio de 2013

INTER 2x0 Criciúma Análise por Patrick Garrighan

















Internacional 2 x 0 Criciúma


Foi na gelada cidade de Caxias do Sul, no estádio Centenário, que Internacional e Criciúma se enfrentaram, em jogo válido pela segunda rodada do Brasileirão.

O Colorado começou arrasador. Amassou o Tigre. A equipe de Santa Catarina, que veio a campo com três atacantes, deixava muitos espaços. Mal via a cor da bola.







Logo aos 13 minutos, Fred arrancou pela esquerda, driblou e chutou em cima da zaga. O rebote ficou com o volante Willians, que, de fora da área, mandou uma bomba. A bola ainda desviou em um dos defensores, e acabou morrendo no fundo das redes. Gol do Inter! 1 x 0.

Aos 16, D’Alessandro viu Rodrigo Moledo na área e cruzou. O zagueiro, que vem fazendo ótima temporada, subiu e desviou do goleiro. 2 x 0.

Depois do gol, o Criciúma se atirou para o ataque. Mas faltava qualidade. E, é claro, sobrava espaço para o Colorado, que mantinha o domínio.







Não se via mais aquele ritmo intenso dos primeiros minutos. O Inter passou a administrar.

Forlán não estava bem. O uruguaio pouco fez. Rafael Moura era quem mais aparecia. Na maioria das vezes, errando. Mas aparecia (risos). O centroavante, que vive um jejum danado, perdeu algumas boas chances.








Aos 42, o Tigre assustou. Lins recebeu na direita e chutou forte. Muriel defendeu, mas a bola ainda tocou no travessão.

Bem, a segunda etapa foi morna. Muito morna. Podemos dizer que o principal lance foi a bicicleta dada por Rafael Moura (quem diria...), que acabou saindo fraca, nas mãos do goleiro Bruno.

Aos 39 minutos, o garoto Fred, destaque da partida, ainda acertou o travessão. Mas foi só.

Agora, o próximo desafio do Colorado é frente ao Bahia, domingo, às 18h30, novamente no estádio Centenário, em Caxias do Sul.











Fotos:
Alexandre Lops
Fotoarena
GloboEsporte
Franciely Mota


quinta-feira, 30 de maio de 2013

D'Ale10 e 13 Anos de Carreira!



D’Alessandro faz aniversário em 15 de 
abril, mas comemora duas vezes por ano.
 Primeiro, o nascimento de vida; depois, o nascimento para o futebol. E a segunda data a motivar os festejos é justamente o 28 de maio. Há exatos 13 anos, o habilidoso meia-esquerda abria oficialmente sua carreira profissional ao estrear pelo River Plate, diante do Unión Santa Fé, pelo Torneo Clausura argentino.





Formado nas categorias de base do clube portenho, D’Ale, a partir de então, ajudou a levar ao Monumental de Núñez três títulos nacionais (2000, 2002 e 2003) no intervalo de quatro temporadas. Referência maior dos millonarios e idolatrado pela torcida, partiu no início da década rumo ao continente europeu. Lá atuou por três equipes - Wolfsburg, Zaragoza e Portsmouth - de três países diferentes: Alemanha, Espanha e Inglaterra. Em 2008, defendia o San Lorenzo no retorno à terra natal quando  foi contratado pelo Inter.

– Lembro bem do dia em que os diretores do clube foram até a Argentina conversar comigo. Ali eu senti que poderia dar um novo salto na minha carreira. Percebi que a nossa ideia de futebol era semelhante e que eu poderia vencer no Brasil. Parece que foi ontem, passou muito rápido. Mas isso é porque foi tudo muito intenso, uma história bonita que construí. Me sinto orgulhoso dela – afirma jogador.

Sua trajetória no Beira-Rio segue emocionando milhares de colorados. São oito títulos conquistados, quatro internacionais (Copa Sul-Americana, Copa Suruga, Copa Libertadores e Recopa Sul-Americana) e quatro gaúchos (2009, 2011, 2012 e 2013), em mais de 200 partidas com a camisa vermelha. Curiosamente, em 13 anos de carreira, faturou um total de 13 títulos por onde passou.

 























 – É uma média boa né? (brincou). Fico feliz por tantas conquistas até aqui. Nunca escondi de ninguém minha gratidão ao River e a intenção de encerrar por lá. Mas tirando isso, posso dizer que vivi no Inter meus melhores momentos. O clube me deu tudo que precisava para desenvolver meu trabalho e fico feliz por ter conseguido retribuir com títulos. É o mais importante, o que fica para a história. E hoje acho que é um dia adequado para se relembrar dessas coisas, depois de 13 anos de carreira. Agradeço a todos, principalmente minha família, por ter me tornado um vencedor. São poucas as pessoas que alcançam os seus sonhos. Eu consegui e isso não tem preço.



 Títulos
River Plate - Campeonato Argentino 2000, 2002 e 2003
Seleção Argentina - Campeonato Mundial Sub-20 (2001) e Jogos Olímpicos (2004)
Internacional - Copa Sul-Americana (2008), Campeonato Gaúcho (2009), Copa Suruga Bank (2009), Copa Libertadores (2010), Campeonato Gaúcho (2011), Recopa Sul-Americana (2011), Campeonato Gaúcho (2012) e Campeonato Gaúcho (2013)
 
Fonte 
www.dalessandro10.com
Fotos 
Acervo Blog