Texto: Lucas Collar | Foto: Ricardo Duarte
Já falei algumas vezes por aqui que a importância de D'Alessandro ao time e ao clube como um todo é gigantesca. Isso se comprova a cada jogo que passa na temporada de 2017 e também se traçarmos um comparativo com o ano passado onde tudo foi tragédia no lado vermelho. Por mais que não consiga render tudo o que pode e, até mesmo, com algum incomodo físico ou clínico, o capitão segue fazendo a diferença em favor do Inter.
E foi isso que aconteceu no último domingo, no Estádio Centenário, em Caxias do Sul, no jogo de volta da semifinal do Gauchão 2017. Diante do Caxias, o Inter não foi bem e acabou perdendo a vantagem que tinha adquirido no jogo de ida no Beira-Rio. D'Alessandro foi muito bem marcado pelos adversários e não teve muito espaço para jogar, mesmo assim, conseguiu criar algumas chances de gol com cruzamentos e cavando faltas.
Porém, a figura do capitão e a sua importância, entraram em campo em duas oportunidades para ser essencial na classificação colorada para mais uma final do Gauchão. Primeiro, no pênalti cometido por Léo Ortiz, D'Ale puxou as reclamações, mostrando o poder de indignação de sempre e retardando a cobrança de pênalti do adversário, esfriando o batedor e o torcedor do Caxias que estava presente no Centenário. Somado a isso, a qualidade e a frieza de Keiller garantiram uma vida extra ao colorado na serra gaúcha.
O capitão também foi fundamental na disputa por pênaltis. D'Alessandro abriu a série e marcou para o colorado. Na comemoração, vibrou com muita veemência em frente à torcida do Caxias e também ao banco de reservas do adversário. O resultado foi excelente para o Inter. O argentino desestabilizou os adversários, que tinham a vantagem física de ter um jogador a mais durante boa parte do tempo e também tinha uma pressão menor na disputa por ser um time menor e não ter nenhuma responsabilidade de chegar na final. A comemoração surtiu tanto efeito negativo no Caxias, que inclusive, o médico rival quis chamar o capitão para briga.
O resultado final disso tudo é o Inter finalista mais uma vez. D'Alessandro segue sendo o principal arquiteto de uma grande obra de reconstrução dentro do Inter. Com ele as coisas são diferentes e o torcedor colorado vai resgatando o seu orgulho e, principalmente, a auto-estima e, quem sabe, a felicidade de ver seu eterno capitão erguer mais uma taça no ano mais difícil da história do clube.
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