quarta-feira, 28 de setembro de 2016

D'Ale: De coração partido?




El cabezón, na zona vermelha.
 
Texto Diário Olé
Tradução: Max Peixoto

Enquanto D'Alessandro evita falar de seu futuro, o Inter de Porto Alegre está em queda e sente saudades dele. Sua cabeça está aqui, no River. Seu futuro, quem sabe aonde. 
Andrés D'Alessandro aproveita seu presente em Nuñez, assim como divide momentos com seus familiares e amigos, algo que muitas vezes não poderia acontecer por causa da distancia. 
De fato, tomou a decisão de voltar ao clube que viu ele nascer para cumprir o sonho de ganhar um titulo internacional com a faixa vermelha cruzando seu peito, e conseguiu depois de levantar a Recopa Sulamericana. 
Mas lá no Brasil, o que não levanta é o Inter. O time que o emprestou até dezembro, iniciou um desastre preocupante desde a despedida do camisa 10 no começo do ano: hoje está na zona de rebaixamento, com um olhar que não vislumbra luzes no horizonte. El Cabezón, na zona vermelha. No solo Brasileiro ganhou tudo com o conjunto gaúcho. Se transformou em ídolo, em bandeira. E seu vinculo afetivo fez raízes tão fortes que até hoje parece falar o português com perfeição. Sua vida, a da mulher e seus filhos estavam ali, tanto que em muitas oportunidades o River sonhou com o seu retorno - quando não se falava de conseguir títulos, mas sim de lutar por uma refundação institucional - e a resposta foi sempre a mesma: será em outro momento. 
E esse dia chegou, talvez porque em seus 35 anos prevaleceu a ideia de quitar essa conta pendente e ficar na historia grande do clube. Para variar, ele conseguiu. Por isso talvez hoje tenha uma equação inversa: retornar ao Brasil para ajudar a sua outra metade da laranja, que anda chorando pelos rincões.
 Esse Inter que soube ser uma potência na América do Sul agora está remando contra a corrente (acumula 5 derrotas seguidas no Brasileirão) para continuar sendo uma das únicas equipes que não rebaixaram de divisão em seu país. Mas o certo, é que há um tema que se destaca sobre sua decisão de ir ou ficar: no dia 10 de dezembro haverá eleições no clube gaúcho e se definirá a situação de uma possível renovação do empréstimo para o River. Neste momento, em Nuñez faltam 11 rodadas para acabar o torneio, se tudo ir bem na Copa Argentina, mais 3. O coração está partido.




segunda-feira, 12 de setembro de 2016

D'Alessandro: Conduziu o River a vitória!







"Sempre me tira", havia sido a reclamação de Andrés D'Alessandro para Gallardo na goleada contra o Banfield. E, claro, em Córdoba teve um rendimento tão alto que o Muñeco (Gallardo) nem sequer teve a ideia de voltar a substitui-lo, como havia feito nos jogos da Recopa contra o Indepeniente Santa Fé e na primeira rodada do campeonato.

O canhoto de 35 anos não só completou os 90 minutos, mas também fez isso com uma intensidade constante. Enfrentou os botes violentos dos volantes do Talleres (gerou a expulsão de Fernando Godoy quase no final) e suou para contribuir na marcação, mas obviamente sua principal função foi a condução da equipe: se movimentou por todo meio campo para se juntar com Leo Ponzio e Nacho Fernandez na construção dos ataques, buscou a Pity Martínez para intercalar o ritmo e controlar os tempos de aceleração do jogo, e se conectou com lucidez com o Driussi (Alario entrou muito pouco ontem na dinâmica do jogo): deu um passe para gol com maestria por cima da defesa que o camisa 11 não pôde definir por mérito do goleiro Herrera.

Sem posição fixa, como quer o treinador do River, no segundo tempo o camisa 22 deixou louco os volantes cordobenses com as tabelas com Nacho, Pity e Driussu pelo meio e com Mayada ou Moreira pelos lados. Isso se mostrou mais constante depois do 1-0 e muito mais quando o Cholo Guiñazú (seu ex parceiro no Inter de Porto Alegre) viu seu segundo cartão amarelo depois de ir ao limite da bola numa entrada dura.

Foi uma partida redonda para o Cabezón. Intenso como ele gosta. De fato, se estranhou com Muñoz, depois de uma dura divida com o chileno e foi advertido por reclamar com veemência para Guiñazú receber o segundo cartão amarelo, ainda quando o capitão do Talleres estava no campo.

D'Alessandro voltou a ser D'Alessandro. Não o brigão, mas sim o jogador determinante, que conduz os elos do River com personalidade e mentalidade ganhadora.

Fonte: Diário Olé
Fotos: River Plate e La Pagina Millonaria
http://www.ole.com.ar/river-plate/D-Alessandro-figura-River-Talleres_0_1649235115.html











domingo, 11 de setembro de 2016

Vamos hablar sobre el "Lance de Craque", del Andrés D'Alessandro.



Hola hinchas de River!

Texto; Rosita Buffi
Tradução: Max Peixoto

Vamos hablar un poco sobre el "Lance de Craque, um gol pelas crianças", partido beneficio criado por Andrés D'Alessandro. 
El "Lance de craque" ha venido de las ganas de Andrés de hacer alguna cosa afuera de la cancha.
 Es un partido realizado siempre en el final del año, donde el lucro se va a las instituiciones de personas carentes, niño especialmente.
 Con la presencia de cracks del futbol de Brasil y de otros paises de la America Latina, el evento ya logró mas 1 mi de reales en dos ediciones.
 La tercera esta confirmada para diciembre de 2016 y todos usteds estan invitados! 

"Todo el mundo ya pasó dificultad, algunos mas otros menos. Pocos naceran en cuña de oro. Yo no fue uno asi. Aprendi mucha cosa con mi padre y mi madre. Intento aprovechar lo que el futbol me regaló, mas lo que yo pensaba"
                                                                       Andrés D'Alessandro

Olá torcedores do River Plate! 
Vamos contar um pouco sobre o "Lance de Craque, um Gol pelas Crianças", partida beneficente idealizada por Andrés D'Alessandro. 
O Lance de Craque surgiu da vontade de D'Alessandro de fazer algo positivo para a sociedade também fora das quatro linhas. É um jogo realizado sempre no final do ano, cuja renda vai para instituições que atendem pessoas carentes, especialmente crianças. 
Com presenças de craques do futebol brasileiro e de outros países da América Latina, o evento já arrecadou e distribuiu mais de um milhão de reais em duas edições. A terceira está confirmada para dezembro de 2016 e todos vocês estão convocados! 
"Todo mundo passou dificuldades, alguns mais outros menos. Poucos nasceram em berço de ouro. Eu não fui um desses. Aprendi muita coisa com meu pai e minha mãe. Tento aproveitar o que o futebol me deu, mais do que eu pensava"


                                                                   Andrés D'Alessandro





Fotos: Arquivos Lance de Craque





domingo, 4 de setembro de 2016

D'Alessandro: "Quero desfrutar meu dia a dia no River, sem falar em futuro."

Ficará no River? 

Renovará o empréstimo?

 Ou escolherá voltar ao Inter de Porto Alegre?




 As perguntas que circulam no mundo do River chateiam Andrés D'Alessandro, que prefere se manter afastado, para se concentrar em ter o melhor aproveitamento possível neste semestre.

"É melhor não falar mais sobre este assunto, que me deixem desfrutar o dia-a-dia. Seria perfeito que valorizassem que voltei como outros tantos em outros clubes, e que me deixem trabalhar tranquilo, afinal coloquei a camisa do River depois de tantos anos... Na minha carreira este é um momento importantíssimo para mim, passar pelo River não é apenas mais um passo", comentou.

"Estou com 35 anos, trato de me cuidar, trato de primeiramente estar bem fisicamente, também bem da cabeça, e as vezes até me perco, é normal. E seguir, enquanto o corpo aguentar. Obviamente não sei até quando, mas o futebol me deu muitas coisas e não vai ser fácil ver chegar o dia que eu tiver que deixa-lo", disse sobre sua aposentadoria em uma conversa com o programa "Indirecto, da TyC Sports, e esclareceu que não definiu em que Clube o fará: "A verdade que não sei. É uma decisão que tomarei quando chegar o momento, porque primeiro se vai preparando a cabeça para deixar o futebol, não é de um dia pro outro".

O Cabezón também pediu para encerrar a polêmica exagerada em alguns meios, que se armou sobre sua reação quando foi substituído contra o Banfield. "É melhor encerrar este assunto, vou tratar de não me prolongar no que já passou. Simplesmente foi isso, não há nada para explicar. Já passou, já acabou, o futebol é assim, são momentos", indicou.

"Eu tenho que me adaptar, me parece que a ideia quando começou o processo com o Marcelo foi de uma equipe coletiva, não de individualidades. Acho que no futebol de hoje, cada vez mais há menos jogadores que decidem as partidas, então nos temos que se apoiar na base, que é a equipe. Quero jogar, onde me colocar vou ajudar e tratarei de fazer o que me pedir, e produzir o melhor para a equipe", agregou.

Por outro lado, D'Alessandro explicou que era esperado sua evolução de um semestre para o outro. "Melhor reconhecer e destacar os diferentes momentos desde que cheguei no clube. Os primeiros seis meses não fui uma etapa normal do clube e da equipe, porque sofreu uma reestruturação, se foram muitos jogadores ano passado, seguiram indo este ano e havia que arrumar a equipe novamente, mas no River não há tempo. Os primeiros seis meses serviram para entender um pouco mais da ideia, para nos arrumarmos novamente. E o que aconteceu na Recopa, neste jogo contra o Banfield e na Copa Argentina foi porque viemos trabalhando muito. O caminho é este, mas não temos que colocar o pé no freio, sabemos que o futebol é muito dinâmico", afirmou. 

"Acho que é um processo normal, falado fisicamente, porque os dois porimeiros jogos da Copa Argentina foram os primeiros do ano (temporada). River fez apenas 5 jogos. Para pegar ritmo, precisa mais, nós começamos a pegar agora. Depois há situações que são diferentres. Copa Argentina é uma coisa, os jogos da Recopa foram totalmente diferentes", finalizou.

Fonte: La Pagina Millonaria
Fotos: River Plate