sábado, 26 de agosto de 2017

O Inacreditável D'Alessandro de 2017!

Nunca deixamos de acreditar: Com D'Alessandro não estaríamos na série B. 



Foto: Ricardo Duarte
Texto: Lucas Collar

D’Alessandro segue sendo D’Alessandro. Por mais que existam “torcedores” que contestem sua importância no time do Inter, a cada jogo fica mais provado a sua relevância e o porquê é, e continua sendo, o dono desse time em um dos momentos mais complicados da sua história. A vitória contra o Paysandu, em uma sexta-feira à noite, teve 38 mil testemunhas de mais um espetáculo particular promovido pelo capitão colorado.

Além da tradicional entrega, jogadas imprevisíveis e a qualidade da sua perna esquerda, D’Alessandro resolveu dar espetáculo. Aos 10’, protagonizou o lance mais bonito do jogo. Um lançamento extraordinário ainda do campo defensivo para Leandro Damião, que não deixou por menos e marcou um golaço por cobertura. O Inter ainda sofreria o empate, mas comandado por D’Ale, o time não baixou a guarda e conseguiu a vantagem aos 45’ com mais uma assistência do gringo que deixou Damião livre para fazer o segundo.

O segundo tempo não foi diferente do primeiro e também do que tem sido 2017. Aos 36 anos, D’Alessandro não fica atrás de nenhum jogador na questão física. O argentino correu os noventa minutos e foi novamente decisivo com mais uma assistência para Klaus marcar o terceiro em cobrança de escanteio. Podemos dizer que a vitória contra o Paysandu foi um breve resumo do que o gringo tem feito pelo Inter nesta temporada.

Além de deixar o River Plate na disputa de uma Libertadores da América para ajudar o clube em um momento de reconstrução na Série B, D’Alessandro tem sido decisivo como sempre foi: com sua liderança, com sua qualidade e sendo muito efetivo. São 39 jogos em 2017 (mais do que toda temporada pelo River em 2016) com 6 gols e 12 assistências, o líder do grupo nesse quesito.

Por mais que seja inacreditável imaginar que existam colorados que contestem D’Alessandro e sigam insistindo no erro de 2016 afirmando que “está velho”, “não vale todo investimento” ou “se acha maior que o Inter”, 2017 serve para ensinar algumas lições para o torcedor. D’Alessandro é fundamental e seguirá sendo enquanto estiver respirando. A história do argentino se confunde com a centenária história colorada. A torcida colorada será eternamente grata por ter visto esse talento em campo e por D’Alessandro ser do Inter.

terça-feira, 15 de agosto de 2017

"O mais importante não é minha renovação, e sim ajudar o INTER a voltar para Série A."


Texto: Lucas Collar | Foto: Fred Colorado

O capitão D’Alessandro foi destaque do dia do Inter nesta terça-feira. No começo dos trabalhos do Inter visando o jogo diante do ABC, no próximo sábado, no Rio Grande do Norte, o gringo concedeu entrevista coletiva e falou sobre seu futuro, questão física e também sobre a campanha colorada na Série B do Campeonato Brasileiro. Dentro outras coisas, revelou que não irá tratar sobre sua renovação de contrato com o clube antes do fim da disputa da Série B.

Sobre a sua renovação de contrato, D’Alessandro foi sincero e afirmou que não irá tratar sobre o assunto antes do fim da disputa da Série B. Como já sabemos, destacou que não deixou o River Plate para voltar ao Inter no momento mais difícil da história pensando na renovação de contrato ou para “roubar” dinheiro, mas sim para ser mais um para ajudar no momento de reconstrução da equipe na busca pelo principal objetivo do ano, que é devolver o time para a Série A do Campeonato Brasileiro. Ele também fez questão de destacar que tem um bom relacionamento com a atual direção do Inter e que, ao final do ano, irá conversar com os dirigentes para definir o que é melhor para todas as partes envolvidas.

Sobre seu rendimento dentro de campo, o líder de assistências do Inter em 2017, destacou que com o passar do tempo, adquiriu uma nova visão e está mais calejado. Ao invés de querer jogar todos os jogos, hoje não vê problemas em ficar no banco de reservas para que outro companheiro, em melhor momento, possa ajudar a equipe a conquistar seus objetivos. Porém, relembrou que está surpreendendo a praticamente todos críticos, que não esperavam que ele fosse estar presente em tantos jogos nesse retorno a Porto Alegre.

O capitão do Inter também falou sobre o momento de oscilação que o time teve durante o primeiro turno da Série B. Na visão dele, o momento mais turbulento da equipe já passou e que agora a preocupação deve ser em manter o bom rendimento que o time vem apresentando nos últimos jogos. Porém, também aproveitou para lembrar, que os jogadores também passaram alguns momentos de sofrimento e que como capitão da equipe, nunca deixou o grupo faltar com esforço e comprometimento vestindo a camisa vermelha.

quinta-feira, 10 de agosto de 2017

Sorteio Solidário! D'Alessandro e Danilo juntos nesse gol beneficente!


                     Sorteio Solidário!



Ação Beneficente para ajudar o Asilo Padre Cacique:

Leve sua doação sábado no Quiosque que ficará na Bandeira e concorra a prêmios : Chuteira de Andrés D'Alessandro e Luvas de Danilo Fernandes !

Kits para doar:

Fralda Geriátrica + Item de higiene (shampoo, sabonete, desodorante, pasta de dente)
Ou
Fralda Geriátrica + Item Matinal ( café, bolacha, adoçante, chá)

Aqui o recado de D'Alessandro!


terça-feira, 8 de agosto de 2017

Chegamos ao 2º turno e com ele a coletividade. Temos grupo!









Texto: Lucas Collar | Foto: Djalma Vassão - Gazeta Press

O Inter, enfim, se encontrou dentro das quatro linhas em 2017. O caminho foi longo, cheio de obstáculos e nada fácil. Um grupo totalmente novo, com muitas novas caras e outras, marcadas pelo rebaixamento, saíram. Zago chegou, tentou implementar um sistema de jogo e deixou um bom legado para Guto Ferreira, que está conseguindo dar resposta e potencializando as boas individualidades do grupo com o coletivo sendo prioridade.

E a quanto tempo não ouvíamos a palavra coletividade no Inter? Na maioria dos jogos, desde a reta final do Campeonato Brasileiro do ano passado, os bons resultados eram individualizados, assim como os inúmeros tropeços que culminaram no rebaixamento. Neste ano, D’Alessandro por exemplo, que não tem a marca do rebaixamento, chegou a ser comparado com Fumagalli e, novamente, ser taxado como problema do Inter. Pois bem. Diante do Guarani, com o coletivo forte, foi um dos grandes nomes a vitória com grande movimentação, criatividade, dedicação e qualidade.

No auge dos 36 anos, D’Alessandro ajudou o time na recomposição defensiva ao lado de Eduardo Sasha e, posteriormente, Camilo. Serviu os atacantes e por pouco não acertou um belo chute da meia lua com a perna direita. São coisas que parecem simples e que o torcedor está acostumado a ver desde 2008 em Porto Alegre, mas que pouco se valoriza. Por vezes não lembramos, mas ele abriu mão de uma Libertadores da América e da idolatria no River Plate, para jogar a Série B pelo clube e ser um dos pilares dessa reconstrução da autoestima do clube como um todo.

A vaga para a Série A não está garantida. Ainda faltam, pelo menos, mais nove vitórias. Mas o torcedor colorado pode ter certeza que o pior já passou. O coletivo está forte, potencializando individualidades e a sintonia com a torcida parece cada dia mais afinada. Demorou... mas as coisas parecem estar voltando, aos poucos, para a sua normalidade pelos lados do Beira-Rio.

quarta-feira, 2 de agosto de 2017

Encontramos um padrão de jogo? Inter acerta o grupo e a previsão é de um 2° turno sem surpresas.





Texto: Lucas Collar • Foto: Fred Colorado

O tempo é o senhor da razão. Esse ditado tão batido mostrou o quão verdadeiro é na noite da última terça-feira no Beira-Rio com a presença de 35 mil torcedores na goleada colorada por 3 a 0 diante do Goiás pela Série B do Campeonato Brasileiro. Sempre fiz questão de dizer neste espaço que o problema do Inter estava longe de ser D’Alessandro e, que o problema também não era somente a sua ausência quando ele ficava de fora do time, seja por suspensão, preservação ou lesão.

E realmente não era nada disso. O Inter precisava de um coletivo forte. E foi o que vimos diante do Goiás, tanto que foi bem difícil escolher um único nome de destaque para ser o “melhor jogador em campo”. Em diversos times campeões na história do futebol e, especificamente do Inter, o coletivo sempre foi forte: 1975, 1976, 1979 e o ano mágico de 2006, assim como nas outras diversas conquistas dos anos 2000. O futebol é um esporte coletivo e isso sendo forte, as individualidades são potencializadas, inclusive, a de D’Alessandro que estamos tão acostumados a ver desde 2008.

O Inter tropeçou na Série B, mas parece ter encontrado um caminho promissor para o segundo turno da competição e talvez um dos momentos mais importantes da história do clube: coletivo forte, individualidades potencializadas e sintonia entre time e torcida afinada como vimos contra Luverdense, Oeste e Goiás. Dessa forma, eu vos afirmo.... será bem difícil ganhar do Inter seja na Série B e, possivelmente, na Série A em 2018.