Texto: Lucas Collar • Foto: Fred Colorado
O tempo é o senhor da razão. Esse ditado tão batido mostrou o quão verdadeiro é na noite da última terça-feira no Beira-Rio com a presença de 35 mil torcedores na goleada colorada por 3 a 0 diante do Goiás pela Série B do Campeonato Brasileiro. Sempre fiz questão de dizer neste espaço que o problema do Inter estava longe de ser D’Alessandro e, que o problema também não era somente a sua ausência quando ele ficava de fora do time, seja por suspensão, preservação ou lesão.
E realmente não era nada disso. O Inter precisava de um coletivo forte. E foi o que vimos diante do Goiás, tanto que foi bem difícil escolher um único nome de destaque para ser o “melhor jogador em campo”. Em diversos times campeões na história do futebol e, especificamente do Inter, o coletivo sempre foi forte: 1975, 1976, 1979 e o ano mágico de 2006, assim como nas outras diversas conquistas dos anos 2000. O futebol é um esporte coletivo e isso sendo forte, as individualidades são potencializadas, inclusive, a de D’Alessandro que estamos tão acostumados a ver desde 2008.
O Inter tropeçou na Série B, mas parece ter encontrado um caminho promissor para o segundo turno da competição e talvez um dos momentos mais importantes da história do clube: coletivo forte, individualidades potencializadas e sintonia entre time e torcida afinada como vimos contra Luverdense, Oeste e Goiás. Dessa forma, eu vos afirmo.... será bem difícil ganhar do Inter seja na Série B e, possivelmente, na Série A em 2018.
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