Atlético-PR 1 x 0
Internacional
Tá cada vez mais feia a
coisa.
Não sei mais
o que dizer. Não procuro mais culpados. Eles já são conhecidos. Não perco mais
tempo tentando explicar. Não é válido. Nunca foi. É como chover no molhado.
Digo apenas uma coisa: no momento, são só seis míseros pontos que nos separam
do temido Z4, amigos... Já passou da hora de acordar.
Falar sobre
esse jogo, para mim, é constrangedor. Não pela derrota em si, mas pelo
contexto. Perder é péssimo, mas acontece, é do jogo. Porém, perder sem lutar é
algo que causa um sentimento inexplicável. Mais do que tristeza. Mais do que
raiva.
Hoje, eu vi
um Muriel salvando. Vi um Jackson louquinho para entregar a rapadura, como já é
de seu costume. Vi, nas laterais do Inter, duas avenidas. Vi um Scocco deixando
a desejar. Vi o Otávio no banco. Quando pensei que nada poderia piorar, vi um
Rafael Moura sendo chamado “para resolver”. Ah, e vi um D’Alessandro no meio de
tudo isso. Mas o pior foi ver o Aírton. O Aírton, galera. O Aírton, que veste a
5, que já foi do Falcão. O Aírton, que seria banco até no glorioso XV de
Novembro, por exemplo. É de chorar.
Aí, como se
não bastasse, o gol da vitória do Atlético-PR foi marcado pelo Dellatorre. Sim,
pelo Dellatorre. É, nós conseguimos tomar um gol do Dellatorre. Do Dellatorre,
amigos. Nem repetindo assim, tantas vezes, eu consigo acreditar. É demais para
a minha cabeça.
É triste ver
o que estão fazendo com o Sport Club Internacional. 2012. 2013. Estão
apequenando um Gigante. Estão apequenando o Clube do Povo.
Os 166
conselheiros que reelegeram Giovanni Luigi traçaram esse presente trágico.
Esses 166 têm de ser responsabilizados tanto quando o “dito cujo”.
Enfim, o
próximo jogo do Colorado é frente ao Botafogo, domingo, às 17h, no Estádio
Centenário, em Caxias do Sul.
Fotos: Alexandre Lops
Domingo dia 10 vou a Caxias ver o Dale dar um show!
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