domingo, 3 de novembro de 2013

Atlético-PR 1x0 Internacional Análise por Patrick Garrighan



 Atlético-PR 1 x 0 Internacional




Tá cada vez mais feia a coisa.


Não sei mais o que dizer. Não procuro mais culpados. Eles já são conhecidos. Não perco mais tempo tentando explicar. Não é válido. Nunca foi. É como chover no molhado. Digo apenas uma coisa: no momento, são só seis míseros pontos que nos separam do temido Z4, amigos... Já passou da hora de acordar.

Falar sobre esse jogo, para mim, é constrangedor. Não pela derrota em si, mas pelo contexto. Perder é péssimo, mas acontece, é do jogo. Porém, perder sem lutar é algo que causa um sentimento inexplicável. Mais do que tristeza. Mais do que raiva.

Hoje, eu vi um Muriel salvando. Vi um Jackson louquinho para entregar a rapadura, como já é de seu costume. Vi, nas laterais do Inter, duas avenidas. Vi um Scocco deixando a desejar. Vi o Otávio no banco. Quando pensei que nada poderia piorar, vi um Rafael Moura sendo chamado “para resolver”. Ah, e vi um D’Alessandro no meio de tudo isso. Mas o pior foi ver o Aírton. O Aírton, galera. O Aírton, que veste a 5, que já foi do Falcão. O Aírton, que seria banco até no glorioso XV de Novembro, por exemplo. É de chorar.

Aí, como se não bastasse, o gol da vitória do Atlético-PR foi marcado pelo Dellatorre. Sim, pelo Dellatorre. É, nós conseguimos tomar um gol do Dellatorre. Do Dellatorre, amigos. Nem repetindo assim, tantas vezes, eu consigo acreditar. É demais para a minha cabeça.

É triste ver o que estão fazendo com o Sport Club Internacional. 2012. 2013. Estão apequenando um Gigante. Estão apequenando o Clube do Povo.

Os 166 conselheiros que reelegeram Giovanni Luigi traçaram esse presente trágico. Esses 166 têm de ser responsabilizados tanto quando o “dito cujo”.

Enfim, o próximo jogo do Colorado é frente ao Botafogo, domingo, às 17h, no Estádio Centenário, em Caxias do Sul.

Fotos: Alexandre Lops

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