CARTA ABERTA A D’ALESSANDRO: OS DOZE MESES DE TORTURA
Texto: Nando Rocha | Foto: Alexandre Lops
Foram intermináveis doze meses. Um longo e penoso ano como se estivéssemos órfãos. Não há registros no planeta de um clube que tenha sentido tanto a ausência de um jogador. Seja da liderança, da braçadeira, da técnica. Quando a bola não entrava, os oito anos de convívio nos remetiam a uma procura frustrada por ti. E quando a ficha caía, após aquela fração de segundos de alento de encontrá-lo ali, a tristeza tomava conta. É como se ninguém nos entendesse. Como se ninguém lutasse pela nossa historia como cansasses de fazer.
Quis o destino que a volta, um ano depois, fosse contra um clube de pouca expressão. Aliás, será a tônica desse ano inédito e dolorido. Jogaremos pouco contra equipes da nossa grandeza. Mas você abriu mão de uma Libertadores no outro clube vermelho do seu coração para nos tirar do inferno.
Dessa vez, quando o adversário fizer um gol, vamos procurar em campo e veremos em você a figura que personifica aquela torcida que lotou o Beira-Rio nos jogos mais angustiantes dos nossos 107 anos. Não nos sentiremos órfãos. Não sei quando a nossa história vai acabar, mas sabemos o quão dolorido foi aquela separação abrupta. Aprendemos na dor que não vai ser fácil deixar de vê-lo com a nossa camisa 10 e a braçadeira de bandeiras gaúcha e argentina.
Foram esses doze meses longe que me fizeram lembrar um poeta gaúcho chamado Mário Quintana, que, em meio a tantos de seus lindos escritos, diz: “se tiver de me esquecer, me esqueça. Mas bem devagarinho”.
D’Ale, fique o tempo que quiser. A casa é pra sempre sua. Sentimos muito a tua falta. Seja bem-vindo de volta e nos tire daqui.
Por Nando Rocha
Texto: Nando Rocha | Foto: Alexandre Lops
Foram intermináveis doze meses. Um longo e penoso ano como se estivéssemos órfãos. Não há registros no planeta de um clube que tenha sentido tanto a ausência de um jogador. Seja da liderança, da braçadeira, da técnica. Quando a bola não entrava, os oito anos de convívio nos remetiam a uma procura frustrada por ti. E quando a ficha caía, após aquela fração de segundos de alento de encontrá-lo ali, a tristeza tomava conta. É como se ninguém nos entendesse. Como se ninguém lutasse pela nossa historia como cansasses de fazer.
Quis o destino que a volta, um ano depois, fosse contra um clube de pouca expressão. Aliás, será a tônica desse ano inédito e dolorido. Jogaremos pouco contra equipes da nossa grandeza. Mas você abriu mão de uma Libertadores no outro clube vermelho do seu coração para nos tirar do inferno.
Dessa vez, quando o adversário fizer um gol, vamos procurar em campo e veremos em você a figura que personifica aquela torcida que lotou o Beira-Rio nos jogos mais angustiantes dos nossos 107 anos. Não nos sentiremos órfãos. Não sei quando a nossa história vai acabar, mas sabemos o quão dolorido foi aquela separação abrupta. Aprendemos na dor que não vai ser fácil deixar de vê-lo com a nossa camisa 10 e a braçadeira de bandeiras gaúcha e argentina.
Foram esses doze meses longe que me fizeram lembrar um poeta gaúcho chamado Mário Quintana, que, em meio a tantos de seus lindos escritos, diz: “se tiver de me esquecer, me esqueça. Mas bem devagarinho”.
D’Ale, fique o tempo que quiser. A casa é pra sempre sua. Sentimos muito a tua falta. Seja bem-vindo de volta e nos tire daqui.
Por Nando Rocha
Este Dalessandro, não é só um grande jogador.. mas sim tratasse de uma excelente pessoa do bem!
ResponderExcluirAgradecemos seu retorno! Torcida continuará a apoiar como sempre!