quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

D'Ale. Um Soldado Que Vai à Guerra Sozinho.


Texto Lucas Collar | Foto: Ricardo Duarte
O Inter de 2017 ainda lembra muito o de 2016. Depois do rebaixamento, o time ainda não conseguiu mostrar muita coisa diferente do que vimos no ano passado na pré-temporada, exceto por D’Ale. Defino o argentino como o soldado que mesmo sem um grande arsenal, vai a guerra e tenta vencê-la de todas as maneiras, inclusive, quando a batalha não representa muita coisa, como é um jogo-treino de pré-temporada.

Na derrota para o Tubarão, no Vila Ventura em Viamão, D’Alessandro foi uma ilha. Mesmo sem receber a bola dos volantes do Inter que não realizam o trabalho de levar o time da defesa para o ataque, o argentino foi buscar o jogo, se deslocou e brigou muito, inclsuive com a arbitragem, como costumeiro do seu espírito de luta e de vencedor. Teve chances de marcar em chutes de longe, mas não conseguiu colocar a bola na rede.

Foi substuído ao final de uma hora de treino, assim como todo o time titular enquanto o placar mostrava um empate sem gols entre Inter e Tubarão. Com a saída do capitão, o Inter mostrou tudo que já estamos acostumados a ver. Um time sem criação, sem o improviso e sem a mágia que pode sair a qualquer momento da perna canhota do camisa 10.

O resultado pode até não importar muito. Mas uma coisa precisa ficar clara. D’Alessandro, assim como o Inter, precisa de reforços para que seu futebol que lhe coloca entre um dos maiores ídolos do clube, possa crescer cada vez e com isso recolocar o Inter no lugar de onde nunca deveria ter saído.

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