quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Análise de Inter 0x1 São Paulo por Master Colorado






                                                               Fotos: Alexandre Lops


PEQUENO GRANDE DETALHE : GOL

Inter recebeu o São Paulo no Beira-Rio com um clima parecido com os épicos confrontos entre as duas equipes nas Libertadores de 2006 e 2010. Apesar da importância desse jogo não se comparar com a daqueles confrontos, o jogo dessa quarta era importante para o Inter seguir a sequência de vitórias, e a perseguição ao Cruzeiro na ponta da tabela do Brasileirão.
O Inter foi escalado por Abel Braga assim: Dida; Wellington Silva, Juan, Ernando e Fabrício; Ygor, Bertotto, Aránguiz, Alex e D'Alessandro; Rafael Moura. Apesar de algumas mudanças, o esquema foi mantido, com a presença de dois volantes e o Aránguiz fazendo uma função mais a frente no meio campo. A essência do time foi mantida com D’alessandro e Alex armando e o Rafael Moura solitário no ataque.
No primeiro tempo, poucas oportunidades claras de gol, o Inter teve somente um chute de Alex que parou em Rogério Ceni aos 26 minutos. Mas, me agradou muito a postura do Inter, tentando a imposição, e não deixando o São Paulo se criar, já que Alexandre Pato por várias vezes tentava fazer carnaval em nossa defesa e não obtendo sucesso, sempre acabando desarmado.
D’alessandro, Alex e Aránguiz faziam jogadas de triangulação, boas trocas de passes em busca de espaços, Bertotto aparecia como apoio várias vezes mostrando a interação entre os setores da equipe.
A busca por espaços do Inter começou a se tornar secundário na partida, pois o árbitro do jogo Grazianni Maciel Rocha pensou que estava apitando jogo entre compadres, pois deixava a pancadaria comer solta. Eram jogadas de contato, mas, que claramente eram faltas, e deixavam de ser marcadas por capricho do juizão.
Até que Juan quebrou a harmonia da equipe colorada, ao querer sair jogando em uma jogada que o “manual do zagueiro que não compromete” condenaria, o mais simples seria um tradicional balão.
Resultado: Bertotto recebeu o passe, foi desarmado e no fim da jogada o erro não foi perdoado, Ganso livre abriu o placar. Internacional 0x1 São Paulo
Até o final do primeiro tempo, o jogo se transformou naquele misto de tensão e preocupação.
Inter voltou igual para o segundo tempo, no papel, mas na realidade o Inter veio com fome de gol, atacando de forma muito contundente e recuando o São Paulo em seu próprio campo.
Aos 7 minutos, após sobra de um escanteio, nosso capitão D’alessandro mandou um canudo e Rogério Ceni fez uma defesa sensacional, e a bola sobrou nos pés de Rafael Moura que mandou pra rede, mas impedido não vale. Aí a proposta das duas equipes foi perfeitamente desenhada, Inter ataca e São Paulo se defende e tenta jogar nos contra-ataques.
Alex deu lugar para Jorge Henrique aos 16 minutos do segundo tempo, quando Inter chegou a marca de 57% de posse de bola. Aos 26 saiu o volante Ygor e entrou o garoto Valdívia, para dar mais velocidade ao time. Michel Bastos de volta ao Brasil, entrou no lugar de Ganso, e em sua primeira jogada deixou Alexandre Pato pronto para marcar, mas, após duas tentativas(a primeira parou no braço do Juan, pênalti não marcado) ele mandou a bola pro alto.
Wellington Paulista entrou no lugar de Bertotto, pois a missão era fazer gol a qualquer custo. E no primeiro lance, um escanteio, Wellington subiu mais alto que todo mundo e mandou no travessão, já fazendo mais que o Rafael Moura em toda a partida.
Nos acréscimos era uma festa de chuveiros pra área e aquele Deus nos acuda tomou conta, após uma dessas confusões Wellington Silva recebeu na entrada da área, e cruzou Rogério Ceni pegou, e em seguida fez todos nos lembrarmos de 2006 ao soltar a bola. Mas, a jogada não acabou bem, como naquele inesquecível gol do Fernandão.
Ao fim do jogo, chego a conclusão que o Inter tentou se impor e conseguiu, só não foi vertical, efusivo, contundente, Rafael Moura anda deixando muito a desejar e Wellington Paulista veio chegando no cangote dele. Já que vamos seguir nesse esquema com um atacante(vem dando certo) penso que seja o momento de dar chance a outro jogador lá na frente.
Na defesa, como time o Inter se postou bem, Juan comprometeu ao não simplificar o lance que originou o gol do Ganso, e quase completou a tragédia ao cometer um pênalti que não foi marcado na segunda etapa a favor da equipe paulista.
Foi uma tragédia pelo resultado, pelo adversário, por estarmos jogando em casa, e almejando coisas maiores no campeonato. E as poucas chances reais criadas, acabaram nos tirando os 3 pontos que nos colocariam na liderança provisória do campeonato.
O futuro está encaminhado, e mesmo com tudo isso, estamos em segundo.
Falta ajustar pequenos detalhes que fazem GRANDES DIFERENÇAS.







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