Sem D’Ale, as coisas estariam ainda mais complicadas em 2017
O Inter se classificou para a segunda fase da Copa do Brasil após vencer o Princesa do Solimões por 2 a 0 em Cascavel com gols de Valdívia e Brenner no segundo tempo. Porém, mesmo sem marcar gols, o destaque do Inter na partida foi o capitão D’Alessandro. O meio-campista comandou todas as jogadas ofensivas e, ainda por cima, deu as duas assistência para os gols do jogo.
D’Alessandro começou o jogo em uma função diferente daquela que estávamos vendo, por exemplo, nos jogos contra o Fluminense e Caxias, onde jogou centralizado com a bola e, sem a bola, sendo o homem mais adiantado com menos funções defensivas, ou seja, se desgastando menos fisicamente e puxando o contra-ataque com a retomada da bola, articulando as jogadas e sendo a mente pensante do meio-campo.
No segundo tempo, D’Ale mostrou toda sua qualidade técnica e decidiu a partida mais uma vez em 2017. No primeiro gol, o 10 descobriu Valdívia livre na área que bateu firme para inagurar o marcador. No segundo gol, uma pintura de assistência. Na ponta esquerda, D’Ale cruzou na medida para Brenner, que matou no peito e finalizou de primeira para dar números finais ao marcador.
Ainda estamos no começo de temporada. O time ainda está em formação. Mas aos poucos as coisas vão ficando claras. A principal delas é que mesmo oito anos depois, D’Alessandro segue sendo a principal referência técnica e anímica do Inter e, com toda certeza, as coisas seriam ainda mais complicadas neste recomeço, em 2017, se o argentino não estivesse em Porto Alegre neste momento.
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